Logo após sair da sessão de Blade Runner 2049, sequência do Cult Movie de 1982, falei pra minha esposa. - O preço das entradas deveriam ser diferenciados para alguns filmes. Este é um caso de uma brincadeira com um fundo de verdade, pois assistimos tanta coisa feita a toque de caixa e você se depara com um filme tão bem concebido como este, vamos lá.
Ryan Gosling curtindo o visual |
experiências de neon |
K, é
um ser apático, conformado com sua condição de servo a serviço da polícia. Sua
vida e restrita a sua difícil interação no trabalho e seu relacionamento com Joi (Ana de Armas) - uma das melhores sacadas do filme.
E assim ele segue buscando respostas naquele mesmo
cenário que as previsões nem sempre acertam, de um futuro
decadente, com carros voadores, uma chuva constante, prédios imensos e painéis
de neon.
A relação entre os humanos e replicantes está dividida por um muro que
revela preconceito e escravidão. A forma de agir destas duas espécies são
confrontadas e cabe a cada um eleger o correto. Um filme envolto de questões
filosóficas acerca da alma, da vida, questões ambientais e sociais,
individualidade e amor.
Um filme que
referencia o original, mas que não deixa de seguir seus próprios passos e
trilhar o seu caminho para o futuro. Blade Runner 2049 nos
mostra uma nova sociedade, segregada e preconceituosa, com seres humanos de alma e androides cada vez mais evoluídos. Mas como diria a famosa frase da franquia: "Androides
mais humanos que humanos".