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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Armas na Mesa - O fim justifica os meios



Armas na Mesa

Lobista - Pessoa que tenta influenciar legisladores ou oficias públicos para votar ou atuar em favor de interesse especiais. É sobre estas pessoas que "Armas na Mesa" trata neste ótimo thriller político com toque de espionagem. É verdade que o filme começa "carregado", com diálogos rápidos onde ficamos sem entender quase nada, mas não desistam. A história vai ganhando força, com grande influência da personagem principal, é verdade. 
Jessica Chastain é Elizabeth Sloane,uma das lobistas mais poderosas dos Estados Unidos, conhecida por usar uma série de estratégias ilegais para atingir os seus objetivos. Trabalhando em prol de conseguir leis mais rígidas para o porte de armas, Sloane começa a sofrer um série de ameaças pessoais e profissionais, e começa a questionar os seus limites dentro desta profissão.
Todos sabemos como esta polarização sobre o controle de armas nos Estados Unidos é grande, mas este não é o cerne do filme. A manipulação de votos, influência e chantagem são como peças de um jogo de xadrez nesta disputa onde está em jogo o futuro de uma nação. Elizabeth Sloane, numa atuação magistral de Jessica Chastain, é como um trator sem freios, não muda o discurso por ninguém. Sua ambição e vontade de vencer a qualquer custo, são o combustível do filme. 
Pois, aguentem o início, desfrutem da trama e se segurem na cadeira para o final deste ótimo filme. Sim, e antes de encerrar, digo que qualquer relacionamento do filme com o que está ocorrendo no nosso Brasil é mera semelhança dos fatos.