A palavra "Sicário" tem outra origem,
mas no México ela significa Assassino de aluguel. Neste ótimo thriller estão de volta Josh Brolin e Benicio Del Toro, excelentes,
mas agora sem a presença de Emily Blunt e do diretor Denis Villeneuve (Blade
Runner 2049, A Chegada), na luta contra os carteis de drogas
mexicanos. Apesar dessas ausências de peso o filme não perde a sua marca.
Del Toro cumprindo expediente |
Percorrendo caminhos parecidos com o anterior, a
história passa longe de ser repetitiva. Além de continuar o seu universo de
forma coerente, há uma mudança de tema. A passagens de jihadistas pela
fronteira entre México e EUA é o novo foco dos carteis mexicanos, que se
infiltram entre imigrantes latino-americanos. Após um atentado em solo
americano uma operação que envolve o sequestro da filha de um chefão mexicano
entra em cena, mas tem muito mais coisa em jogo.
Tensão, é a palavra do filme e a dupla de
protagonistas está impecável. Brolin é o pragmático agente da CIA Matt Graver
que participa de operações secretas e pouco legas. Benício Del Toro encarna
novamente o impiedoso Sicário, cuja família foi morta nessa guerra entre
cartéis de drogas.
Reunião de trabalho |
Um filme que vai direto ao ponto sem contornos e
filtros. No final não trata somente da violência, mas
do aprofundamento maior dos personagens que orquestram o ritmo. Não passa a mão
na cabeça de ninguém e não dá chances para os fracos, vale a pena!